Prosa de Cozinha
Sente aí e conte tudo enquanto passo um café!
5.23.2013
A fuga que alivia
Eu preciso escrever. Quando escrevo consigo libertar todo sentimento e pensamento que seguro dentro de mim.
Escrevendo não tenho medo, não engasgo e não enrolo. E muito menos fico com a sensação de estar reprimindo palavras que chegam até a garganta, mas nunca saem.
Não tenho medo de escrever, afinal, as palavras vão ficar aqui, na tela ou no papel e não preciso encarar olhos que me julgam enquanto tento balbuciar qualquer ideia.
Sim, escrever é minha fuga, é minha covardia. Mas é também tudo que me liberta e me alivia.
5.01.2013
Não, não tá tudo bem.
"Você tá bem? Tá tudo bem?"
Era tudo e era só o que eu precisava. Sentir que nem que fosse por perguntar, por alguns segundos, você se preocupasse. Precisava da sensação de que alguém se importava, mesmo que por poucos segundos, mesmo que não se importasse. Fato é, há tempos não ouço isso, muito menos de você. É importante que eu me importe com você, é importante que você se sinta "protegido"... e eu? Sou forte, eloquente, me viro bem... é o que você vê, é o que você acha, mas não é o que te impede de perguntar como estou. O que te impede é única e exclusivamente o fato de você não se importar. Nunca importou, o importante sempre foi eu estar ali, segurar tua mão e ouvir tuas lamúrias. E só. Mas e eu? Sou forte, me basto, bem resolvida, terapeutizada... é o que você escolhe ver. Assim sabe que pode se apoiar e cegamente confiar em alguém como eu. Acho que é mais fácil viver assim, blindado, ignorando tudo e qualquer coisa que qualquer um possa sentir. Afinal, a vida só foi injusta e malvada com você. Só você tem problemas homéricos. Só você ama. Só você sofre. Só você sente. E eu? Deixa pra lá... nunca importou de fato.
Era tudo e era só o que eu precisava. Sentir que nem que fosse por perguntar, por alguns segundos, você se preocupasse. Precisava da sensação de que alguém se importava, mesmo que por poucos segundos, mesmo que não se importasse. Fato é, há tempos não ouço isso, muito menos de você. É importante que eu me importe com você, é importante que você se sinta "protegido"... e eu? Sou forte, eloquente, me viro bem... é o que você vê, é o que você acha, mas não é o que te impede de perguntar como estou. O que te impede é única e exclusivamente o fato de você não se importar. Nunca importou, o importante sempre foi eu estar ali, segurar tua mão e ouvir tuas lamúrias. E só. Mas e eu? Sou forte, me basto, bem resolvida, terapeutizada... é o que você escolhe ver. Assim sabe que pode se apoiar e cegamente confiar em alguém como eu. Acho que é mais fácil viver assim, blindado, ignorando tudo e qualquer coisa que qualquer um possa sentir. Afinal, a vida só foi injusta e malvada com você. Só você tem problemas homéricos. Só você ama. Só você sofre. Só você sente. E eu? Deixa pra lá... nunca importou de fato.
4.23.2013
Nota mental
E é no absurdo das coisas que encontro sentido. Melhor
ser Alice, que no País das Maravilhas teve a certeza de que não era absurda.
Absurdo é passar os dias procurando sentido em via de mão dupla.
3.13.2013
Deep breath
"And hold your own
Know your name
And go your own way"
Know your name
And go your own way"
Respira fundo. Respira fundo. Concentra na respiração. Isso. Breath in, breath out. Histeria não resolve nada, nunca resolveu. Você sabe disso. Medo não combina com você, então continue respirando fundo.
Acalmou?
Não era isso que você queria? Não foi para isso que batalhou?
Então se joga, o mundo está a seus pés e é você quem faz as escolhas agora. Tudo que vai volta, você sempre acreditou nisso. Então vai lá e faça o melhor, dessa vez a vantagem é sua. Você sabe onde está pisando. Não vai encontrar tantas surpresas no caminho... ou vai. Mas, e daí? Não é disso que você gosta, do desconhecido, do novo, de tudo aquilo que te desafia por simplesmente não fazer parte do que você esperava?
Então é isso, respira fundo, fecha os olhos e pula! Nada vai ser igual, mas definitivamente, dessa vez você vai se divertir muito mais!
5.28.2012
Então tchau...
Eu não sei me despedir. Tenho uma dificuldade enorme em
dizer tchau. Não existe coisa mais difícil do que me desligar. Me desligar de
coisas, de pessoas, de lugares...
E ainda sim, me desliguei de tanta coisa nos últimos
tempos... E com você não vai ser diferente. Eu sei a algum tempo que preciso
fazer isso, mas agora você me deu a prova de que a hora é essa.
Dói, mas está na hora. Eu achei que dava para conservar essa
amizade, que você disse que era o mais importante de tudo, mas não dá. Amizade
para mim é via de duas mãos, para você não.
Fica com Deus, e na hora do aperto quando você vai
gritar meu nome, talvez eu esteja por perto, talvez não.
Um beijo de quem tentou muito ser sua amiga, mas falhou...
2.29.2012
A caixinha e a chave
Ela saiu.
Foi se reencontrar. Sentiu que depois de tanto tempo, parte da sua essência
estava perdida. Ela tinha perdido a fé, tinha parado de acreditar nas pessoas.
Estava cansada de não ser ela mesma. E lá se foi.
Teve
dificuldades para se libertar de tudo aquilo que era pesado e a prendia. Tudo
que a impedia de seguir como quem havia sido. E ela andou, andou muito.
Pensamento longe, pensamento perto. Era muito ruído, do tipo que a fazia
enlouquecer. Até que um dia, caminhando, silêncio. Silêncio daquele que traz
paz.
Ela havia
andado tanto e reencontrado tantas coisas dela mesma que estavam esquecidas. E
quando ela reencontrou o que procurava, o silêncio foi total. Ela viu que
estava pronta para encarar o futuro. Ela finalmente percebeu que ali ainda
batia um coração e que ela podia abri-lo, que podia viver do seu jeito de
sempre.
E foi o que
fez, encarou toda a longa caminhada de volta sentindo aquele coração vivo
dentro dela. E voltou. Voltou apenas para perceber que era melhor colocar
aquele coração numa caixinha e jogar a chave fora. Ela estava pronta para o
mundo, mas ele não.
Viagem...
Não vai mais ter nenhum texto da minha trip... sorry pra quem tava curtindo... mas não vai rolar por alguns motivos... mal ae...
12.13.2011
Budapeste!
Extremamente cansativa a viagem a Budapeste. Peguei o voô de Málaga para Madrid as 7h da manhã, mas meu voô para budapeste era só as 14h, logo foram longas horas no aeroporto. Sem contar a velhinha mal humorada do aeroporto de Málaga. Mas enfim, Budapeste!
Chegando no aeroporto, já foi aquele coisa de pegar mala, trocar dinheiro e talz. Um coisa que eu já havia sido avisada era sobre os taxistas meio picaretas de lá. Mas antes de desembarcar você pode contratar um serviço de minivans, sai mais em conta pq eles juntam várias pessoas que vão para a mesma região. Só nessa devo ter economizado uma graninha.
Cheguei no hotel, era bem bacana, o pessoal super atencioso. Foi subir pro quarto, tomar aquele banho e morrer na cama até o dia seguinte que eu tinha um tour cedinho.
Tour cedinho, acordei, tomei café da manhã e tomei um café que deve ter o mesmo gosto que meias usadas, aaarggh! E lá fui eu pegar metrô... já me perdi aí, pedi informação pra um moço lindo que me levou pessoalmente até a estação, rs. Comprei o bilhete e fui. Em Budapeste não existem catracas, existem pessoas que conferem seu bilhete antes de entrar, mas eu não sabia q conferiam na hora de sair também, sorte que guardo tudo quanto é papel... rs. Saí e do metrô e fui procurar o lugar que deveria encontrar o guia.
Gente, Budapeste é grande bagarai! Me perdi! E o pior, perdi o tour! A minha sorte foi já ter separado algumas coisas que eu queria ver. Olhei o mapa e parecia pertinho, ieeeiii! Mas, né? Já falei Budapeste é grande!
Lá fui eu em direção a praça dos Heróis, praça onde estão as estatúas de reis e outras pessoas importantes para a história do país, incluindo o rei que virou santo também, São Estevão! Era só seguir pela rua principal da área turistica, mas ela tem 3km!!! E estava 1ºC com mto vento!
Daí eu sou muito gênia e pensei, "bom, já to na praça dos heróis, não me custa dar uma volta no parque" Daí foi, parque, castelo, casa de banho. Budapeste é conhecida como capital thermal da Europa. A água é sempre quente. Nessa casa de banho que eu fui, são 3 piscinas externas e mais de 15 internas. Sem contar toda área de tratamentos terapêuticos e fisioterápicos. Só não deu tempo de ir pra ficar lá. Quando eu perguntei se as pessoas não morriam de frio quando saem das piscinas externas as moça me responde: "não, não passam frio, o chão é aquecido." Oi?
Peguei o mapa novamente e pensei comigo, ah dá pra ir a pé até o hotel, não tá tão longe... Budapeste é grande... resultado do primeiro dia: andei por 7h30 a 1ºC! Pq eu sou esperta bagarai! Sem contar q me perdi e uma hora eu tenho quase certeza q tava sendo seguida e saí correndo! Loka da motoka em Budapeste! = )
Dia 2!!!
Budapeste é formado pela união de duas cidades: Buda e Peste. O primeiro dia fiquei do lado Peste, logo dia 2 foi o dia de conhecer Buda!
Dessa vez não perdi o tour que tinha!!!! A guia, Petra, foi uma fofa e como parceira do walking tour conheci a Letizia, uma italiana fofa que estava fazendo exatamente o mesmo roteiro que eu mas com um dia de diferença. Fizemos um pouco do lado Peste no walking tour, acabei vendo novamente algumas coisas que já tinha visto, mas quando você tem alguém contando detalhes sobre cada lugar é bem diferente. Depois disso foi hora de atravessar a ponte e ir para o lado Buda, onde está o castelo.
Chegando no aeroporto, já foi aquele coisa de pegar mala, trocar dinheiro e talz. Um coisa que eu já havia sido avisada era sobre os taxistas meio picaretas de lá. Mas antes de desembarcar você pode contratar um serviço de minivans, sai mais em conta pq eles juntam várias pessoas que vão para a mesma região. Só nessa devo ter economizado uma graninha.
Cheguei no hotel, era bem bacana, o pessoal super atencioso. Foi subir pro quarto, tomar aquele banho e morrer na cama até o dia seguinte que eu tinha um tour cedinho.
Tour cedinho, acordei, tomei café da manhã e tomei um café que deve ter o mesmo gosto que meias usadas, aaarggh! E lá fui eu pegar metrô... já me perdi aí, pedi informação pra um moço lindo que me levou pessoalmente até a estação, rs. Comprei o bilhete e fui. Em Budapeste não existem catracas, existem pessoas que conferem seu bilhete antes de entrar, mas eu não sabia q conferiam na hora de sair também, sorte que guardo tudo quanto é papel... rs. Saí e do metrô e fui procurar o lugar que deveria encontrar o guia.
Gente, Budapeste é grande bagarai! Me perdi! E o pior, perdi o tour! A minha sorte foi já ter separado algumas coisas que eu queria ver. Olhei o mapa e parecia pertinho, ieeeiii! Mas, né? Já falei Budapeste é grande!
Lá fui eu em direção a praça dos Heróis, praça onde estão as estatúas de reis e outras pessoas importantes para a história do país, incluindo o rei que virou santo também, São Estevão! Era só seguir pela rua principal da área turistica, mas ela tem 3km!!! E estava 1ºC com mto vento!
Daí eu sou muito gênia e pensei, "bom, já to na praça dos heróis, não me custa dar uma volta no parque" Daí foi, parque, castelo, casa de banho. Budapeste é conhecida como capital thermal da Europa. A água é sempre quente. Nessa casa de banho que eu fui, são 3 piscinas externas e mais de 15 internas. Sem contar toda área de tratamentos terapêuticos e fisioterápicos. Só não deu tempo de ir pra ficar lá. Quando eu perguntei se as pessoas não morriam de frio quando saem das piscinas externas as moça me responde: "não, não passam frio, o chão é aquecido." Oi?
Peguei o mapa novamente e pensei comigo, ah dá pra ir a pé até o hotel, não tá tão longe... Budapeste é grande... resultado do primeiro dia: andei por 7h30 a 1ºC! Pq eu sou esperta bagarai! Sem contar q me perdi e uma hora eu tenho quase certeza q tava sendo seguida e saí correndo! Loka da motoka em Budapeste! = )
Dia 2!!!
Budapeste é formado pela união de duas cidades: Buda e Peste. O primeiro dia fiquei do lado Peste, logo dia 2 foi o dia de conhecer Buda!
Dessa vez não perdi o tour que tinha!!!! A guia, Petra, foi uma fofa e como parceira do walking tour conheci a Letizia, uma italiana fofa que estava fazendo exatamente o mesmo roteiro que eu mas com um dia de diferença. Fizemos um pouco do lado Peste no walking tour, acabei vendo novamente algumas coisas que já tinha visto, mas quando você tem alguém contando detalhes sobre cada lugar é bem diferente. Depois disso foi hora de atravessar a ponte e ir para o lado Buda, onde está o castelo.
Imagem do parlamento de Budapeste
Uma curiosidade sobre o castelo de Buda e também um outro que visitei é que eles foram construídos e nunca ninguém morou neles... logo já fui dar uma de econômica e vi só por fora o castelo.
Depois de me despedir da guia passei o restante do dia com a Letizia, almoçamos um Goulash sensacional e nos esbaldamos comendo doce na feira de natal.
Resumidamente Budapeste foi isso, próxima parada Viena!
Letizia Bela!
12.11.2011
Almería, família, emoção e Málaga tb...
Um dos destinos mais esperados da minha viagem a Espanha, o
motivo é bem simples, foi de Almería que veio toda minha famíla. Cheguei a
noite a cidade e fui direto para o hotel que era perto da estação, em Almería
saiu mais em conta ficar em um hotel do que o hostel. Dia seguinte, lá fui eu
para a estação pegar o ônibus que ia ao pueblo de Abla, de onde realmente veio
a família. Minha prima tinha pedido para ligar quando chegasse, mas quis fazer
surpresa. Já no caminho, como também no caminho de Sevilla a Almería, os olhos
cheios d’água. Não dá para descrever a emoção de visitar o lugar onde estão
suas raízes. Mesmo escrevendo agora, os olhos se enchem de lágrimas mais uma
vez.
Desci do ônibus e comecei a andar, parei para pedir informação,
estava no caminho certo. Passei a praça, a prefeitura e a igreja, e logo ali, a
minha direita estava a porta com o letreiro em cima “Comestibles Tere Casco”,
sabia que tinha chegado. Entrei na loja, e de cara já sabia que aquela senhora
no balcão era minha prima. Disse bom dia e esperei ela atender as pessoas. Daí
ela virou para mim e disse “posso ajudar?” eu perguntei se ela era a Tere, ela
disse sim e eu só tive fôlego pra dizer “sou sua prima”... e veio aquele abraço
que estava separado por um oceano inteiro e por anos de cartas e telefonemas...
Lágrimas, lágrimas e lágrimas... afinal a família Herrerias é turrona, mas
chorona também.
Tere saiu para fazer uma entrega e eu fiquei esperando na
mercearia, daí entrou uma senhora. Que perguntou se eu queria algo, eu disse
que não, que estava esperando a Tere voltar e que era prima dela do Brasil. Daí
ela perguntou se eu era Herrerias e eu disse que sim... daí ela disse, então
também sou sua prima!!!! E lá foram mais lágrimas.
Almocei com a prima Tere e o primo Juan, muita conversa,
muita emoção e mesa farta. Depois fomos visitar mais dois primos que vivem ali.
A família toda morava na mesma rua, imaginei meu avô quando criança correndo
por ali... visitei o primo (mais choro) e a casa onde nasceu o Vô Angelo, esse
vô que eu não conheci mas que sempre foi muito especial para mim.
Saí de Abla com o coração doído. Foi injusto comigo e com a
família não ter me programado para passar um fim de semana inteiro. Sexta
feira, dia de conhecer a MariTere, filha da Tere. Combinamos na noite anterior
por telefone que eu iria lá para almoçar com ela.
Achei a casa dela super fácil e lógico mais lágrimas, rs. O
marido dela tinha deixado um almocinho já quase pronto, ela fez um tipo de
strognoff com bisteca, tava sensa. Sem contar a salada temperada com mel e o
chorizo e queijo curado que comemos antes. Ela também fez um queijo grelhado
com geléia que dá água na boca só de lembrar.
Passei a tarde com ela e com os filhos, dois meninos lindos, depois
chegou o marido dela e a prima Paquita me ligou perguntando se eu não ia para a
casa dela. A MariTere super fofa me levou até lá e aproveitou também para
fazer uma visita.
Prima Paquita, doidinha, e fofa demais. Cheguei e tinha uma
bela mesa de café da tarde posta. Bolos, biscoitos, chás, uma delícia. Conheci
mais alguma primas inclusive a neta da Paquita cuja mãe é brasileira.
Sábado, dia de visitar o lado Serrano da família, para quem
não sabe é a família da minha avó paterna. Temos dois primos, a Rosalía e seu
irmão Pepe. Estava um pouco receosa quanto a essa visita, pois a prima parecia
um pouco “ríspida” no telefone. Foi só
impressão, fui extremamente bem recebida, a casa deles era perto do meu hotel e
deu para ir a pé. Quando cheguei ela estava me esperando já na porta. Conversamos
muito, ela perguntou de todos no Brasil, falamos muito do Tio Manuel que foi
quem voltou primeiro a Espanha para procurar a família. Ela preparou um MEGA
almoço. A Espanha tem muito de primeiro e segundo prato. Ela fez tortilla,
carne de porco refogada, salada com direito a maçã e romã, sopa, camarões e
serviu um vinho maravilhoso. Passei a tarde com eles e quando deu a hora voltei
para o hotel para pegar a mala e partir para Málaga, meu último destino na
Espanha.
Vou falar de Málaga nesse mesmo post. Tive um pouco de azar
pois em Málaga foi onde encontrei a pior chuva!!!!! Cheguei lá na noite de
sábado, descansei e no domingo cedo estava pronta para conhecer a cidade...
Saí com meu guarda chuva e com meu all star (péssima idéia).
Fui andando pela avenida da praia, e vento absurdo e uma garoa chatinha!!!! Fui
primeiro na Catedral, como todas as catedrais da Espanha, essa também era linda
com muitos detalhes a serem observados, mas fotos são proibidas, lógico!
De lá para o conjunto Alcazaba Gibralfaro. Um forte e um
palácio árabe juntos. Depois de subir o forte você ganha uma vista linda e 360º
de toda a cidade!!!! Sem contar que enquanto você caminha pelo forte e pelo
palácio você se pega imaginando a quantidade de histórias que aquele lugar
guarda!!!!
Próxima parada museo Picasso. Oito décadas de trabalhos do
artista. Para quem adora o pintor como eu foi um prato cheio! Saindo do museu
simplesmente começou uma tempestade o que fez com que meu dia fosse encerrado
as 17h. Voltar pro hotel, fechar as malas e me preparar para o dia seguinte:
Budapeste!
12.08.2011
Sevilla, flamenco e correria!
Chegar em Sevilla foi complicadíssimo! Começa com o taxista
lento de Barcelona que me fez perder o primeiro ônibus. Chegando no suposto
novo ponto, já que o habitual estava em obras, tive que fazer uma corrida
matinal com mala e mochila porque lógico o ponto era do outro lado da avenida
mais a frente.
Deu tempo, cheguei no aeroporto, check in feito e no
embarque me mandam tirar as botas... tudo bem se minha bota não estivesse sendo
fechada com um clip de papel... ok! O vôo atrasou, quando acordei o piloto
estava dizendo que não era possível descer em Sevilla e teríamos que descer em
Jerez... ok! Descemos! E ficamos quase 3 horas dentro do avião, sem ar
condicionado esperando que a Cia aérea decidisse o que fazer... por fim saímos
de lá e pousamos em Sevilla.
Chegando foi o festival das informações erradas e ônibus
lotados... e pra fechar com chave de ouro duas escadarias sem fim no Hostel.
Mesmo com todo esse perrengue, me apaixonei pela cidade. É
uma cidade média, onde antigo e novo convivem em contraste. Não é difícil andar pela cidade e tudo pode
ser feito a pé, desde que se tenha disposição para isso.
Andaluzia é a terra do Flamenco! O problema é que tem muito show
feito para turistas, como tive sorte no hostel já haviam me falado de um show
que era de graça e não muito conhecido por turistas. Lá fui eu me perder a
noite pela cidade... foi bem chatinho de achar porque realmente é uma coisa low
profile. O show foi lindo, e quando acabou todos mudam de ambiente e um cara
toca piano e isso se estende por toda a madruga...
Segundo dia, aproveitei pra ver o museu do Flamenco e a Casa
Pilatos. O museu foi encantador, lógico, dá até vontade de começar a fazer
aulas, mas bem sei que a ausência da minha coordenação motora não permite...
Casa Pilatos, foi uma mansão que foi construída por um casal
nobre que precisavam de uma casa a altura de seu status. É uma mansão que ocupa
uma área absurda e que tinha fontes, o que era raríssimo e caríssimo para a
época. A casa foi feita em dois andares. O primeiro é super aberto e arejado,
foi construído para o verão. O segundo andar já é todo fechado uma vez que era
a casa onde eles passavam o inverno. A casa tem total influência da arquitetura
árabe, é incrível, cada detalhe do chão ao teto. Lógico que como foi minha última
parada em Sevilla eu fiquei sem bateria e minhas fotos foram limitadas...
Acontece!
Há mais coisas para se ver em Sevilla, mas em pseudo dois
dias consegui ver o que mais me interessava... Definitivamente é um destino que
recomendo. E super recomendo o hostel, o pessoal super gente boa, até adaptador
de tomada eu ganhei além de ótimos papos... Que é uma das coisas mais valiosas
dessa viagem.
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